Estive no período de 04 a 12 de dezembro, junto a Ciranduís, grupos do Movimento Escambo e Movimento de Teatro Popular do Recife, participando do 8° Festival de Teatro de Rua do Recife.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWAUJeDv7cfqCv22PJkm_XAyQhVtvxneyEALddu8rl0shEBOSiiJ_yR_1Jb59TWH45X4NeBHm6ma9zoIVViPtKKRIOZtXrpthNTqyzOOw5rjzY_kGl89ZENEsEbddl7ws15vwZFF2SlRg/s320/DSC00115.JPG)
Roda de conversa com Amir Hadad
Discussões sobre arte, cultura e cidadania foi o que não faltou no período. Com a presença dos homenageados Amir Hadad e Junio Santos, Ray Lima e demais artistas de rua, foi possível sonhar, acreditar e agir.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5rCSwqhPSMdbON72dJs7PXkG58ujzBvLzmNaDcIUEClnP_-l_p6v9NWqD7SaEX9JLM0VG2B9Kk5n9xEYtg2f8EKAmHt8CAxK5xPard53U5npUZKoIenUxfsCVv-zTxUNSjN5cArqHoco/s320/DSC00135.JPG)
Discussões sobre arte, cultura e cidadania foi o que não faltou no período. Com a presença dos homenageados Amir Hadad e Junio Santos, Ray Lima e demais artistas de rua, foi possível sonhar, acreditar e agir.
Espetáculo Poemia do Mundo
Passamos os dias dormindo em colchonetes, um por cima do outro, fazendo nossa própria comida, cuidando das vivências e fazendo os espetáculos acontecerem onde jamais os eventos de massa vão: os morros da grande cidade de Recife.
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Passamos os dias dormindo em colchonetes, um por cima do outro, fazendo nossa própria comida, cuidando das vivências e fazendo os espetáculos acontecerem onde jamais os eventos de massa vão: os morros da grande cidade de Recife.
Praaç do Carmo, centro de Recife
Para mim e para o Movimento não houve absurdo algum naquela prática, tudo funcionou da forma que sempre realizamos nossas atividades. Visitamos a periferia e constatamos que não o inferno que mídia burguesa diz ser. Lá existe gente, cidadãos de bem, complicações; não é diferente da vida normal que levamos. O diferente é o preconceito estagnado sob as comunidades pobres e que de repente engolimos sem perceber.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPkT5Z_59w75F18jsbrg4Lhsq0AriegoejyQ92AAlDGW_LwFcbHnqpJw3YslcpXblcYnSNNBn_XA6ZGWuCGQHKImu4PwrPPjnayLHy-a5QUVp5RQOeUXdyhR32vKM7L-oCcj4Ntk3n07w/s320/DSC00289.JPG)
Para mim e para o Movimento não houve absurdo algum naquela prática, tudo funcionou da forma que sempre realizamos nossas atividades. Visitamos a periferia e constatamos que não o inferno que mídia burguesa diz ser. Lá existe gente, cidadãos de bem, complicações; não é diferente da vida normal que levamos. O diferente é o preconceito estagnado sob as comunidades pobres e que de repente engolimos sem perceber.
Praia de Itamaracá
O Festival do Recife não se tratou de um evento pra juntar gente e dizer que eles merecem lazer, foi uma ação de cidadania onde foi possível dialogar com os moradores de bairros considerados perigosos. Arrancamos o riso de quem não viu o teatro e botamos pra rebolar quem nunca soube o quanto é gostoso fazer arte.
Foi uma experiência impar que ficará guardada como modelo para as próximas ações onde a gente aprende e interage com seu ego e com a dignidade de vida.
O Festival do Recife não se tratou de um evento pra juntar gente e dizer que eles merecem lazer, foi uma ação de cidadania onde foi possível dialogar com os moradores de bairros considerados perigosos. Arrancamos o riso de quem não viu o teatro e botamos pra rebolar quem nunca soube o quanto é gostoso fazer arte.
Foi uma experiência impar que ficará guardada como modelo para as próximas ações onde a gente aprende e interage com seu ego e com a dignidade de vida.