Festa do Beto em São José do Brejo do Cruz/PB

Turma de Janduís e Beto de Romão ao centro

Registrar aqui a satisfação de poder voltar a São José do Brejo do Cruz/PB e encontrar um povo pacato, hospitaleiro e conservador de uma cultura ímpar.

O sábado, 26, foi super diferente da rotina normal. Em São José, comemoramos o aniversário de “Beto de Romão” acompanhado de muita gente boa; com direito a churrasco e banho de Rio.

Se fez presente ainda, uma figura super conhecida dos janduienses, o sanfoneiro, ex-goleiro e amante da música “Cú de Cágado”, como é popularmente conhecido. É muito bom retornar aquela terra.

Encontro com o Diretório do PT

Diretório do PT reunido com presença do ver. Leandro Tomé/PRB

A sigla partidária, PT, vem realizando reuniões constantes sob questionamentos de filiados em relação ao voto contrário do Vereador Ivamar Paiva. Sexta, 25, mais um encontro de importantes decisões.

O plenário aprovou a Resolução 003/2013, que versa sobre a postura do Partido em relação à administração do PSDB em nível municipal e orienta os filiados a não assumir cargos de confianças, fazer aliança ou qualquer ato de alinhamento político.

Em relação ao vereador Ivamar Paiva, o caso foi encaminhado ao Conselho de Ética para que assim seja sentenciado sua punido, de acordo com as normas partidárias. Foram feitas três representações que agora está sob julgo da Executiva Municipal.

Deslizes da Humanidade: Algo Sempre Reflexivo

Em menos de um ano, ex-membro da Cia. Ciranduís comete vários deslizes pessoais que custam sua expulsão do grupo e saídas de setores importantes conquistados através do grupo.

Sem confiança, com um péssimo relacionamento coletivo e com práticas não condizentes ao Estatuto, a expulsão da Ciranduís é mais uma sequência de fatos ocasionados pela figura em questão.

Atos de imoralidade pessoal refletem em setores públicos deixando uma vaga lacuna e dúvida social. A Ciranduís fez o que pode pra tirá-lo de vícios pequenos e tentou dar a volta por cima sob acusações graves que pesam em seu curruculum.

A Ciranduís não é uma entidade filantrópica e nem veio pra cuidar de atos indelinquentes. As oportunidades são de igual tamanho para todos, e, em toda a vida é preciso que sejamos reflexo de honestidade e confiabilidade.

Reuniões com a FUNCULT em Janduís

Após o conhecimento total da nova equipe da Fundação Cultural de Janduís – FUNCULT estive participando de reuniões proporcionadas pelo órgão com a classe artística e em outro momento específico com a Cia. Ciranduís.

É um ritual normal pra todos os gestores e as novas administrações, como é o nosso caso este ano. E aí, um diferencial em todos os momentos: a maturidade na discussão. As posições, os anseios e a abertura tem expressado um grau de sinceridade.

Janduís, em 50 anos de Emancipação Política, passa a contar com 90% das Leis de regulamentação cultural: órgão próprio, conselho, conferência, fórum, fundo, plano, sistema de informações. Faltando apenas lei de incentivo e sistema municipal de cultura.

Diante disso, os grupos e artistas passarão a ter a oportunidade de se lançar com projetos e desejos mais sólidos. Assim, a vida cultural do município passa a ter novas propostas e ações em 2013.

A Força do Movimento

Escambo de Fortaleza/CE - Julho de 2010.

A palavra felicidade tem passado muito tempo no meu vocabulário e no sentimento também. Tenho externado que 2013, apesar de obscuro, vem dando sinais de força coletiva cultural.

Demos uma sacudida no Ponto de Cultura Em Cena Ação, deixando apenas as pessoas que desejam trabalhar em prol de um desenvolvimento comum: a cultura alternativa. Temos muita força se estivermos sempre juntos nesse campo.

A Cia. Ciranduís fez suas projeções pra 2013 com muito pé no chão e desejo de continuar as mesmas ações de sempre. O foco será os 20 anos em abril. E conversando com a moçada, muito com o pensamento de fazer sempre mais.

“Sozinhos seremos um, juntos seremos milhões”. Palavras de um grande mestre do teatro popular Junio santos.

Debatendo Cultura e Educação

Hélio Junior à direita com Junio Santos - 2006

Sentados, num final de dia, resolvemos conversar sobre a linha do tempo da cultura de Janduís e suas metodologias populares que deram rumos acadêmicos a muitos que beberam um pouco dessa experiência.

O encontro que aconteceu, domingo, 13, às 17:30h, na Câmara Municipal, foi provocado pela presença de HÉLIO JÚNIOR e uma colega professora da UERN. Hélio, fez parte dos primeiros momentos iniciado na década de 90 em Janduís.

Pesquisando metodologias populares, referenciado por Paulo Freire, a proposta é fazer um livro contado dessa experiência que rende até os dias atuais.

Estavam presentes, eu, Professor Valdécio, Leandro Tomé, Ryedson Oliveira, o próprio Hélio Junior e uma professora amiga.

A Soberania do Povo

"O que é a soberania do Povo? A soberania do Povo é a tirania irresponsável e anónima. É a tirania dos partidos políticos. É a tirania das manobras dos clubs e dos grupos. É a tirania do acaso eleitoral. É a tirania do voto conquistado ou pela compra, ou pela vigarice, ou pela ameaça, ou pelo interesse mesquinho de uma coterie. É a tirania do Número contra a Razão. É a tirania do Número contra a Inteligência. É a tirania do Número contra o Saber. É a tirania do Número contra a Bondade. É a verdadeira tirania da Força contra o Direito.

A soberania do Povo é a negação do próprio Povo, porque é a sua sujeição à mais cobarde das tiranias: a do Número irresponsável e anónimo. Quem governa, no Povo soberano? O voto. Quem decide sobre a Guerra e sobre a Paz? O voto. Quem resolve os problemas da Instrução, da Higiene, da Defesa nacional, do Fomento, das Colónias, da Ordem, da Moral? O voto. Quem julga o Passado do Povo? O voto. Quem prepara o Futuro do Povo? O voto. Mas quem é o voto? O voto é a mistificação legal. Quem governa, no Povo soberano, é a mistificação."

Alfredo Pimenta