Como já cantavam os Beatles: “Você diz que quer uma
revolução. Bem, você sabe. Todos nós queremos mudar o mundo”. Já repararam
quanta gente diz que tá tudo errado e que é preciso modificar a ordem do
universo? Que se deve fazer isso e aquilo e, magicamente, todos os erros de
séculos e séculos da humanidade serão acertados! Pois é, estes são os falsos
revolucionários. Os crí
ticos destrutivos, fáceis de achar no dia-a-dia. São pessoas
que não querem fazer nada por ninguém, e sim ser apenas o Bam Bam Bam idealista
na mesa de bar.
É engraçado como o mundo está cheio de ‘apostas revolucionárias’ com pouco ou nenhum embasamento. Sério! Por que todo mundo quer dizer, e sempre, o que os outros precisam para melhorar de vida? Não dá para deixar eles falarem por si?
Para os falsos revolucionários, dar voz aos outros é um ultraje. Ter suas ‘idéias’ (que vêm de cópias fajutas que tiram de jornais e artigos na internet) refutadas é praticamente um crime. Nunca reconhecem que são humanos, que se enganam. Se algo dá errado, é porque eles já tinham antevisto o defeito. Se dá certo, eles é que propuseram a idéia anos antes.
Mas o que se esquecem é que mesmo as grandes revoluções do passado não nasceram prontas. Foram repletas de ajustes, de correções e não vieram do nada. Só dominaram o mundo quando partiram da aceitação popular para mudar regimes falidos. Nasceram do diálogo, da refutação, de propostas democráticas e, acima de tudo, de vários autores.
Se resolver grandes problemas sociais (como a corrupção, desigualdades, epidemias de doenças cíclicas, catástrofes naturais, inflação, preconceito, poluição, entre outros) fosse algo tão simples, coisa de um papo de boteco só, o mundo não teria tantos problemas. Seriam só flores, borboletas, arco-íris, sombra e água fresca. Contudo, as coisas não são assim!
Insistir em dizer aquilo que todo mundo já disse é fácil demais. Ineficiente demais. O difícil, o que vale para incitar mudanças, é fazer. É deixar discursos de lado e arregaçar as mangas. Os acreanos precisam distinguir a grande diferença entre ser um realista (apontar o que não está certo) e ser um egoísta do contra (criticar tudo aquilo, certo ou errado, que não tenha partido de si).
Portanto, o mundo não precisa de mais revoluções de falsários. De dar mais passos incertos. De boas idéias o planeta é sempre carente, mas de charlatões ele já está cheio. O mundo precisa de ações pra corrigir seus problemas. Gente que não busque méritos, mas sim ajudar ao próximo. Que resgate o debate dos erros de antes pra prevenir a sociedade de cair neles de novo.
A partir de agora, a decisão é sua: você é um realista ou é só mais um falso revolucionário, de araque?
Tiago Martinello
É engraçado como o mundo está cheio de ‘apostas revolucionárias’ com pouco ou nenhum embasamento. Sério! Por que todo mundo quer dizer, e sempre, o que os outros precisam para melhorar de vida? Não dá para deixar eles falarem por si?
Para os falsos revolucionários, dar voz aos outros é um ultraje. Ter suas ‘idéias’ (que vêm de cópias fajutas que tiram de jornais e artigos na internet) refutadas é praticamente um crime. Nunca reconhecem que são humanos, que se enganam. Se algo dá errado, é porque eles já tinham antevisto o defeito. Se dá certo, eles é que propuseram a idéia anos antes.
Mas o que se esquecem é que mesmo as grandes revoluções do passado não nasceram prontas. Foram repletas de ajustes, de correções e não vieram do nada. Só dominaram o mundo quando partiram da aceitação popular para mudar regimes falidos. Nasceram do diálogo, da refutação, de propostas democráticas e, acima de tudo, de vários autores.
Se resolver grandes problemas sociais (como a corrupção, desigualdades, epidemias de doenças cíclicas, catástrofes naturais, inflação, preconceito, poluição, entre outros) fosse algo tão simples, coisa de um papo de boteco só, o mundo não teria tantos problemas. Seriam só flores, borboletas, arco-íris, sombra e água fresca. Contudo, as coisas não são assim!
Insistir em dizer aquilo que todo mundo já disse é fácil demais. Ineficiente demais. O difícil, o que vale para incitar mudanças, é fazer. É deixar discursos de lado e arregaçar as mangas. Os acreanos precisam distinguir a grande diferença entre ser um realista (apontar o que não está certo) e ser um egoísta do contra (criticar tudo aquilo, certo ou errado, que não tenha partido de si).
Portanto, o mundo não precisa de mais revoluções de falsários. De dar mais passos incertos. De boas idéias o planeta é sempre carente, mas de charlatões ele já está cheio. O mundo precisa de ações pra corrigir seus problemas. Gente que não busque méritos, mas sim ajudar ao próximo. Que resgate o debate dos erros de antes pra prevenir a sociedade de cair neles de novo.
A partir de agora, a decisão é sua: você é um realista ou é só mais um falso revolucionário, de araque?
Tiago Martinello