Porta principal é segura com pedras e um pau |
A sede da Casa de Cultura em Janduís, teve
endereço certo após reforma do prédio Vaporzão que começou em 2005 , concluída
em 2006. Aos olhos dos artistas era de encher o peito de orgulho e alegria.
Contudo, várias datas de inaugurações foram
marcadas e o Governo do RN nunca deu prioridade a Janduís, embora tivesse em
momento afinado com a administração municipal. E ainda continua, sem inaugurar.
Estive Agente da Casa, e confesso que faltou
muito, apesar de viabilizar o necessário como ter os artistas ensaiando,
eventos, reuniões e a boa utilização do espaço. Além de trazer um Ponto de
Cultura pra melhorar as ações.
Mesmo assim, caímos numa disputa
desinteressante que nada acrescentou aos trabalhos da Casa e a mesma continuou
e continua como está: sem ação, sem rumo nem direção. É um caso sem solução,
não há interesse do Estado na Casa de Cultura de Janduís. Se passaram quase
8 anos e nada de novo.
Já tive disputas pela Casa de Cultura na tentativa
de ver tal espaço com alegria, oficinas, funcionando como sempre sonhamos. A
cada dia o espaço se afunda em ruínas físicas, humanas, estruturais e
principalmente política.
Nesses 20 anos na Casa de Cultura, mesmo ainda
quando era Vaporzão, por uma questão de bom senso, vejo que é em vão lutar por
uma coisa que será sempre uma “Casa da Discórdia”.
Entra Governo e saí Governo e enquanto não
houver uma repactuação municipal com artistas e poderes integrados, um plano de
Estado, o semblante da Casa da Cultura será o mesmo.
E quem assume a função de agente de cultura em
Janduís, por melhores intenções que tenham, terá sempre o entrave político e má
fé pelos Governos. É preciso revolucionar a forma como é conduzido um espaço cultural
conquistado por todos.
A menos que os Governos do Estado prove o contrário em ações, diria o contrário.