Ao longo de 30 anos, o movimento
cultural de Janduís a cada dia vive na sua luta constante. Nesse tempo, grupos se
formaram, artistas seguiram independe, houve inúmeras baixas e renovações
importantes.
Os nomes fortes que seguraram a
bandeira por muito tempo como Benedito Jorge, Bosco Gurgel, Aurino Santos (in memorian),
Mestre Dadá (in memoerian), Boinha, Braga, Leandro Tomé, Toinho de Helena, Marcosuel Vieira, Ray
Lima, Junio Santos, Rômulo Gurgel, Railson Fernandes, Ronaldo de Nêgo, Walisson Honorato,
Eider, Zeca de Luíz Luciano, Chico Locutor, precisaram se afastar ou partir.
Para tanto, continuamos aqui com a resistência de
Valdécio Fernandes, Josivan Rhuann, Rogério Silva, Kinho Araújo, Carlos Lopes,
Zé Daniel, Willi Kesle, Marcos Lima, Alex Ferreira, Pedro Henrique, Hildson Lennon, Rhuann Mallone, Thiago
Medeiros, misturando experiência e sangue novo.
Lutamos por um Conselho de Cultura que
só veio em 2007, mas, veio. A criação de Fundação de Cultura em 2009 e sua
instalação em 2011, que rendeu, em menos de um ano, a concretização de
discussões antigas.
Com nossa presença a frente da FUNCULT,
realizamos a nossa I Conferência de Cultura, criamos o Fórum Municipal de
Cultura, Fundo de Cultura com repasse de 1% do Orçamento Municipal, Plano
Municipal de Cultura com validade de 10 anos e ainda o Sistema Municipal de
Informações e Indicadores Culturais – SMIIC.
Colocamos Janduís no cenário nacional
com as políticas de cultura do Governo Federal. Temos uma Fundação que receberá
repasse de até 3% dos Recursos Municipal, e um Fundo, com repasses de 1% com
dotação orçamentária já pra 2013.
Agora, cabe nossa organização no Fórum
de debates, no Conselho Municipal de Cultura e claro, enquanto grupos e
artistas para que tenhamos projetos sustentáveis custeados pelas leis que nós
criamos.