O vírus está em Janduís, Estado do Rio Grande do Norte, lugar onde convivemos com as mudanças climáticas que assolam o sertão gerando a indústria da seca ou com esporádicas enchentes que não cabem em nossos rios que estão assoreados. Ainda assim, ousamos insistir e por isso, estamos firmes fazendo o melhor que podemos para garantir a vida.
Continuamos resistindo, até aqui, aos efeitos da pandemia, agarrados com a ausência de políticas públicas permanentes que não têm sido aplicadas pela falta de prioridade e pela incapacidade operacional do Sistema em geral.
Para nós, nesse momento, o motivo de evidenciar o Dia Mundial do Teatro e Dia Nacional do Circo é o que menos importa, pois, da mesma forma que existem maneiras de garantir direitos culturais, exigimos o direito à vida.
Sem atinar para rumos ou direções, sem uma saída plausível e animadora para crise sanitária, o que mais importa nesse momento são vidas que estão sendo ceifadas, famílias dizimadas, população desgovernada por um Brasil sem presidente que desce de ladeira abaixo.
Vidas importam, pessoas importam! Queremos vacina pra população mundial e em especial para o povo brasileiro que mais sofre, prioridade máxima do momento. É preciso gritar alto, muito alto e jamais se calar diante de uma nação massacrada por querer o direito à vida.
Buscamos dias melhores e no direito de exercer nosso livre pensar, queremos o mínimo para caminhar, preservar vidas e esperançar.
Janduís/RN,
27 de março de 2021.