Não posso querer aquilo que o outro quer de maneira emocional, sem ouvir a razão. Não posso simplesmente odiar o oposto onde não haja compreensão dos fatos e não se prenda nos sentimentos próprios mergulhados em devaneios. As relações com as pessoas, com o tempo, diante de tudo são construídas com convergências e divergências. Se não há sinceridade em qualquer ação, criamos um caminho de falsidade e uma relação frágil.
As relações de poder que criamos nas relações com os outros, podem nos levar a determinados caminhos inesperados. Eles nos dão armaduras que passam a dominar nossas ações e nos consumir lentamente, na vida conjugal, social, comunitária em todos os setores.
É preciso se renovar a cada dia. Buscar manter uma relação de equilíbrio pessoal pra não correr o risco de se tornar o “sabe tudo”, o “dominador de todos os temas”, o “esperto”. Dessa maneira contribuímos pras relações mais conflituosas e sem êxito. Manter o exercício da ação-reflexão é tão importante quanto qualquer atividade física. É o alimento que consumimos na mente, sem perder o apetite dos que enviamos ao estômago.