Baía de Guanabara - Rio de Janeiro |
O Escambo em Travessia, além de ser uma intervenção político-cultural nos faz refletir um pouco mais sobre tais escolhas que fazemos em nossas vidas. Os desafios, as vontade, os anseios e as barreiras criadas, até mesmo pelos que convivemos.
É um aprendizado indiscutível. Tudo isso nos fazem abraçar cada vez mais a bandeira da arte pública e ao mesmo tempo, nos atrai para diversos setores de divergências e convergências. É uma luta interna contra nossas emoções e nossos semelhantes.
Acredito e busco sempre acreditar no outro que me cerca. Quando isso não for possível, é exigido afastamento imediato pra projetos de confiança pessoal. É como um casamento que não tem mais o brilho da lua e o doce do mel.
Aprendendo sempre. Buscando me humanizar cada vez mais e entender a ferocidade do capitalismo que consome parte de nossas ações e deixa em dúvidas os que aprendem conosco e fazem da aprendizagem uma corrente de dúvidas. Natural.
Ao mesmo tempo que estou distante de Janduís, vivo o meu momento da Travessia, vivo a Cia. Ciranduís que passa por mais um momento de renovação de pensamentos, idéias e descontentamentos próprios; vivo a minha família, meus filhos, meus amigos.
Todo dia faço uma faxina na alma e repenso meus conceitos que podem me levar pra o bem ou pra o mal. E isso será destinado pelas minha convicções, convivência coletiva e amadurecimento. Afinal o fruto que não amadurece fica podre e sai de cena.
Espero voltar a Janduís e encontrar a Cia. Ciranduís fortalecida de idéias, projetos, sonhos possíveis. Penso que com a volta de alguns membros que precisaram se afastar do grupo, se tenha mais interação e ação; as dúvidas a gente tira na presença do coletivo.