Em meio a tentativa de socorrer muitos setores, foi criada a Lei Aldir Blanc para socorrer a classe cultural brasileira afetada diretamente pelos efeitos do COVID-19. Um recurso que estava retido no Fundo Nacional de Cultura há muitos, poderia ser a solução pra muitos artistas, grupos, trabalhadores da cultura que ficaram sem renda.
O que parecia ser uma transferência de renda emergencial urgente, um processo de descentralização com mais celeridade transformou num mar de dúvidas, morosidade e sem as normativas que desse condições para aceleram os procedimentos administrativos exigidos.
A Lei Aldir Blanc revelou que há uma necessidade urgente de mais atenção na estruturação da gestão cultural, na capacitação dos artistas e terceiro setor para captação de recurso e investimento na formação, na leitura e no enfrentamento as questões burocráticas do Estado.
Embora o artista seja a figura de expressão cultural, alegria, modificação da concretude cotidiana, necessita do conhecimento para garantir o mínimo de apoio quando houver disponibilização. A Lei foi erguida a partir de uma grande mobilização nacional que se enfraqueceu na desburocratização dos recursos e na descentralização em tempo hábil.