Todos os municípios brasileiros já
estão em articulação para o pleito eleitoral que elegerá prefeitos, vice-prefeitos
e vereadores, marcado excecionalmente para 15 de novembro de 2020, em função da crise
sanitária mundial causada pelo Corona Vírus.
Naturalmente, os partidos políticos,
instrumentos legais que viabilizam as candidaturas pelo Sistema Eleitoral do
país, estão a se organizar, buscar apoios, dialogar sobre projetos futuros e
fazer as suas articulações. São procedimentos manjados e bem conhecedores da população,
que por vezes, fazem vista grossa pra partidos e focam nos candidatos.
As disputam começam antes mesmo do
prazo. Quem está fora do Poder passa a cobrar mais, mesmo sendo conhecedor das vias
de denúncias e fiscalização, buscam impactar, chamar atenção. O que devia ser uma prática constante e sem interrupções, entra no auge justamente durante o pleito, em vez de agir quando houver omissão de serviços e direitos.
Pra muitos que estão no Poder ocupando
cargo de confiança, contratados ou prestando serviços público, estão vulneráveis ao confronto
em vez de oferecer respostas concretas, se não for conhecer de seu papel provisório que
cumpre com tempo determinado de sair.
As emoções tomam conta e dão vez a razão,
que geram conflitos, intrigas e resultam até em agressões pessoais. Enquanto
isso, o povo faz suas análises e suas escolhas pelo que é lhe ofertado, sem dificuldades,
por saber também que cada um dá o que tem e oferece o que não tem.
Passado o momento de escolhas, o
tempo trata de recompor amizades perdidas, trata das disputas judiciais quando
tem, amacia egos feridos e a roda passa a girar constantemente e vai recompondo
papeis.
E no carrossel que gira, a frase
mais segura para explicar qualquer fato, é que “Política é como nuvem.
Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e já mudou”. (Magalhães
Pintos).