Ficar em casa, praticar o isolamento
social, higienizar as mãos com água, sabão e álcool em gel, talvez, sejam as
orientações mais comuns pra não contrair o COVID-19, vírus responsável pela
Pandemia Mundial que vem causando mortes e desolamento.
Nenhuma das orientações acima
garantem que os cidadãos não contrairão o vírus. Porém, são as únicas medidas que
temos, já que não há vacina, atendimento hospitalar especial, mesmo que
particular, nem garantia da vida.
Todos os dias recebemos informações dos
especialistas em saúde pública, inclusive dos que não acreditam na existência
do vírus e nada tem mostrando nenhuma eficácia contra o vírus, senão, o isolamento
social.
A sociedade cobra “lockdown” uma
palavra em inglês que virou moda, que tem o mesmo significado de confinamento,
isolamento, separação, algo que vem sendo orientado e descumprido naturalmente.
As autoridades de Saúde Pública por
mais que orientem em carro de som, instale barreiras sanitárias, distribua
máscaras, apliquem multas, comprem testes rápidos ou tomem medidas das mais
extremas, não vão conseguir conter um vírus que é espalhado facilmente pela população
em movimento.
Testemunhamos diariamente a aflição
de pessoas apreensivas com a truculência do vírus, e luta dos profissionais de
saúde se arriscando na linha de frente. Há uma busca constante pela
sobrevivência e defesa da vida, bem como, cautela e a verdadeira prática do
isolamento por poucos de forma responsável.
Por outro lado, segue a vida normal
com gente caminhando nas ruas sem máscara, aglomerações em praças, organizações
de festinhas particulares com 10 a 20 pessoas, número que segundo os
organizadores, o vírus não “pega” e muita análise sem resultados eficazes
diante de um inimigo invisível.
Infelizmente, atravessamos uma fase
da humanidade que as incertezas são as únicas certezas de continuar vivendo e
que nem a solidariedade praticada por muitos explicita que rumo será tomando. É
verdade que a vida é tão importante o quanto banal, mais ainda, em tempos de
pandemia.
Berg Bezerra.