Há um ano atrás, eu acordava com uma das notícias mais triste de minha vida: o falecimento do menino-amigo-palhaço Rhuann Mallone.
Foi
uma partida dolorosa que abriu uma lacuna sem preenchimento, sem entendimento,
apenas, convivemos com a mesma saudade de um ano, como se fosse a de um dia.
Nossa última Foto juntos |
Tivemos um jogo festa na sexta-feira, 26 e foi muito bacana a alegria daquele momento. Depois, no dia seguinte, estivemos juntos celebrando a vida do amigo Willy Kesle e a noite fomos praquela que seria nosso último momento de diversão juntos, durante festa de Santana, no Arco Verde, em Campo Grande/RN.
Estávamos todos muito felizes, diversão como sempre era nosso forte. Porém, a volta pra casa gerou uma angústia, um desespero pelo desaparecimento de dois jovens, que ficaram 24 horas sem notícias.
Nossa luta era pra não cair, ficar de pé ser fortes. Nos valíamos de amigos, de Deus a todo momento pra recuperar a saúde de duas figuras de importantes pra nós. Não dormimos durante 3 dias seguidos, nos alimentávamos pouco, pressão desregulada, foi assim eu e Josivan e as pessoas que estiveram conosco se sempre que puderam. Trouxemos meu irmão pra casa e Deus precisou levar Rhuann Mallone pra eternidade.
Foi uma despedida difícil, ver um jovem, inteligente, amigo, partindo sem explicação. Somente Deus pra aliviar a dor da saudade e diante de tudo, focamos na alegria, nos momentos bons e na vida que teve sem maldade, sem malícia e tinha um coração bondoso capaz de cativar pessoas e gerar mais amizades.
Não sei o dia e a hora
Mas
sei o lugar
Sei
que você está bem
Mesmo
assim
Isso
não me impede de chorar”
(A
tempestade e o Sol – CATEDRAL).